O Festival Paraisópolis das Artes chegou ao fim neste domingo (26), após três dias de atividades gratuitas na zona sul de São Paulo. Realizado pelo G10 Favelas, com apoio do Ministério da Cultura, o evento mobilizou moradores, artistas e empreendedores locais em uma programação que uniu arte, economia criativa e formação cultural.

Durante o festival, o público acompanhou dezenas de apresentações musicais, espetáculos de dança, desfiles e performances teatrais. A diversidade de linguagens foi um dos pontos centrais da programação, com destaque para coletivos locais e artistas que atuam diretamente nos territórios periféricos.

Oficinas movimentaram público infantil e jovem

Um dos eixos mais procurados foi o das oficinas culturais. Crianças e adolescentes participaram ativamente das atividades de teatro, grafite, dança e fotografia. Também foram realizadas aulas abertas de zouk, além de oficinas de skate e pintura, com foco em inclusão e experimentação artística.

A presença das crianças foi constante nos três dias de evento. Além das oficinas, houve sorteio de brindes, microfone aberto e momentos de convivência comunitária, com espaço para apresentações espontâneas e rodas de conversa.

Favela como território de produção cultural e renda

Além da programação artística, o festival abriu espaço para empreendedores da favela, com a participação de projetos ligados à moda, gastronomia e produção artesanal. Iniciativas como o Costurando Sonhos Brasil e a Agrofavela Refazenda marcaram presença, reforçando o papel da cultura como vetor de geração de renda e desenvolvimento local.

A realização do Festival Paraisópolis das Artes contou com apoio de parceiros como UOL, MAPFRE, TV G10, entre outros. O evento ocorreu no Pavilhão Social do G10 Favelas e teve entrada gratuita durante os três dias.

Segundo os organizadores, a proposta é manter o festival como parte do calendário anual de eventos da comunidade, valorizando a produção cultural das periferias e ampliando o acesso a políticas públicas no campo da cultura.